TOM SAWYER em noticia.

14-08-2014 09:37

De 2 a 7 de agosto, os exploradores da expedição do Agrupamento de Escuteiros de Lavos embarcaram para a sua grande aventura de verão, desta feita em parceria com os moços da flotilha Carapau do Agrupamento de Escuteiros 235 (Figueira da Foz) do Corpo Nacional de Escutas.

Esta atividade desenvolveu-se entre Montemor-o-Velho, Ereira, Vila Verde e marina da Figueira da Foz e teve como imaginário a história de Tom Sawyer.

Nos dias 2 e 3 de agosto, os pais dos escuteiros que o desejaram (cerca de 20) puderam partilhar com os seus filhos as atividades escutistas, tendo tido a possibilidade de acampar e de formar duas guarnições (equipas) para jogarem contra as tripulações e patrulhas de ambos os agrupamentos.

Durante o fim de semana, montou-se o campo, fizeram-se jogos tradicionais, um concurso de pesca (com canas feitas por pais e filhos) e um jogo de vila que deu a possibilidade a todos os participantes de ficarem a conhecer melhor Montemor-o-Velho. No sábado à noite, foi celebrada eucaristia em campo, pelo Rev.º P.e Veríssimo, durante a qual a “cobra coral” fez a sua promessa de moça, tendo-se dinamizado o “fogo de conselho” da atividade após a celebração eucarística.

Os dias seguintes, já sem a presença dos pais, foram passados com a preparação das jangadas construídas pelos escuteiros, para a descida do rio Mondego velho, entre Montemor e a Ereira, que aconteceu na tarde do dia 5, uma manhã na praia fluvial desta localidade, com direito a “guerra de esponjas”, e um raid de 10 km entre a Ereira e Vila Verde, no dia 6, e, finalmente, no dia 7, um percurso em canoa na foz do Mondego, de Vila Verde até à marina da Figueira da Foz, onde se encontra situada a “base azul” do agrupamento 235.

Esta foi uma atividade bastante enriquecedora a vários níveis para todos os participantes e que ficará para sempre marcada nas suas memórias, pela quantidade de experiências fantásticas que tiveram a possibilidade de realizar.

Durante a mesma, o espírito de entreajuda, de companheirismo, de solidariedade, de amizade e de união esteve sempre presente, a tal ponto que não se sentiu que ali estivessem dois agrupamentos distintos, mas apenas um! Houve escuteiros de lenço azul (marítimos) a usar lenço verde (terrestres) e vice-versa. Poder-se-á mesmo afirmar que o espírito de união que se desenvolveu e se sentiu entre todos encarna a ligação que sempre se deveria fazer sentir entre ambas as margens deste maravilhoso rio Mondego que nos une a todos!